COMBATE AO COVID-19

Como todos sabem, infelizmente estamos passando por uma situação de distanciamento social, e, conforme orientações do governo, as aulas estão suspensas. O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um serviço da educação especial que requer um olhar atento e minucioso aos estudantes. Suas atividades são planejadas de forma personalizada e pensadas de forma individualizada para cada estudante. Sendo assim, as atividades realizadas no AEE são planejadas semanalmente, considerando as avaliações continuadas dos estudantes, ou seja, são planejadas de acordo com a evolução do estudante e a exploração das suas potencialidades. Desta forma, é muito difícil realizar atividades à distância para esta modalidade.
Por outro lado, nós, educadores especiais, nos preocupamos em contribuir de alguma forma com o desenvolvimento dos estudantes neste período de confinamento e então planejamos compartilhar com a comunidade escolar, algumas dicas de atividades que podem ser realizadas em casa, em conjunto com as famílias. Desejamos muita saúde a todos e que tomem os devidos cuidados neste período, protegendo nossa maior preciosidade, a saúde!

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Abordagem lúdica para o AEE dos estudantes com Transtorno do Espectro Autista

Estudantes com autismo apresentam dificuldades na aprendizagem de habilidades sociais, no desenvolvimento da atenção compartilhada e o compartilhar experiências emocionais com os outros.O desenvolvimento da atenção compartilhada, do contato visual, da comunicação receptiva e expressiva são de extrema importância para o atendimento destes estudantes. 

Em parceria com a monitora que acompanha o estudante, realizamos atividades lúdicas focadas nos centros de interesse, com o objetivo de melhorar o desenvolvimento destas áreas citadas anteriormente. Investimos em interações divertidas com o estudante e que incentivem o interesse por mais participações espontâneas em interações. 

Neste dia, confeccionamos um trem inspirado nas histórias de "Thomas e seus Amigos". O estudante participou de todas as etapas do processo e foi um dia muito produtivo!!!






segunda-feira, 13 de junho de 2016

Festa das Etnias na EMEI Luizinho de Grandi: Trabalhando a Diversidade

Na EMEI Luizinho de Grandi, realizados um evento chamado a Festa das Etnias, para envolver as famílias em atividades que trabalhassem a diversidade. Cada turma realizou uma oficina dedicada à cultura de uma etnia. Para o AEE, realizamos uma atividade para trabalhar com as diferenças, envolvendo a diversidade.

Utilizamos uma atividade artística, confeccionando borboletas de variadas cores. Nenhuma ficou igual, todas diferentes e belas, como nós seres humanos!





AEE Escola Altina Teixeira: Sala de Recursos e Cinoterapia

A Cinoterapia é uma terapia utilizada por profissionais de diferentes áreas, utilizando o auxílio de cães. É utilizada como terapia para crianças com problemas psicológicos, de relacionamento e afetivos. Atualmente vem sendo muito utilizada como coadjuvante no atendimento educacional especializado e traz resultados muito positivos. Em um dos atendimentos recebemos a visita de um amiguinho!

Bocos Lógicos: Explorando as figuras geométricas

As atividades utilizando os Blocos Lógicos permitem  raciocinar, explorar e descobrir, fatores que desempenham importante papel na concepção de espaço pela criança.

Os blocos lógicos, pequenas peças geométricas, criadas na década de 50 pelo matemático húngaro Zoltan Paul Dienes, são bastante eficientes para que os alunos exercitem a lógica e evoluam no raciocínio abstrato. Foram utilizados de modo sistemático com crianças pelo psicólogo russo Vygotsky (1890-1934), quando ele estudava a formação dos conceitos infantis.

Eles facilitarão a vida dos alunos nos futuros encontros com números, operações, equações e outros conceitos.

rias atividades são realizadas no AEE, utilizando os Blocos Lógicos, dentre elas: 

JOGO LIVRE
Primeiramente, os alunos reconhecerão o material. Formarão desenhos com as formas dos blocos lógicos, observando e comparando as cores, os tamanhos e as formas. Esse trabalho poderá ser feito em grupo, pois os alunos, através de diálogos, enriquecerão o conhecimento das características físicas de cada bloco. 

5- EMPILHANDO PEÇAS 
Peças do material espalhadas pela mesa (ou pelo chão). Cada aluno deverá pegar uma peça e colocar no centro do grupo, de modo que as peças serão empilhadas uma a uma. O aluno deverá fazer de tudo para a “torre” não cair. Para isso os alunos terão que pensar nas peças mais adequadas para a base, meio ou topo da torre deixando as “piores” para o companheiro seguinte. Nesta atividade os alunos desenvolverão a capacidade de discernimento, raciocínio lógico e motricidade.

6- JOGO DA CLASSIFICAÇÃO 
Apresentar um quadro às crianças para que classifiquem os blocos. Criar junto com os alunos os atributos que serão dados para os tipos de blocos existentes. Exemplos: a) as quatro formas: círculo, quadrado, retângulo e triângulo b) as duas espessuras: grosso e fino c) os dois tamanhos: pequeno e grande d) as cores: amarelo, azul e vermelho Fazer em cartolina um quadro. Escolher alguns atributos e pedir aos alunos que separem os blocos de acordo com os atributos escolhidos. Primeiramente, escolher apenas um atributo (quadrada). Exemplo: separar apenas as peças quadradas. Depois, ir acrescentando atributos (vermelha, fina, pequena). Os alunos irão completar o quadro com a peça quadrada, pequena, fina e vermelha.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

EMEI Luizinho de Grandi - AEE com trabalho colaborativo



Na Escola Luizinho de Grandi, o AEE acontece com um trabalho colaborativo, a maior parte do tempo, em sala de aula. Em função de o aluno estar na Educação Infantil e ter deficiência visual, é preciso realizar um trabalho de integração entre os colegas, para que ele adquira confiança no ambiente de sala de aula.

Segundo o Parecer CNE/CEB Nº 17/01, o projeto pedagógico de uma escola inclusiva deverá atender ao princípio da flexibilidade para que o acesso ao currículo seja adequado às condições do aluno, favorecendo seu processo escolar. Por isso foi pensado o trabalho do AEE junto com a professora de sala de aula do aluno, para alcançar melhor estes objetivos.

A proposta de trabalho colaborativa visa proporcionar o desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas mais bem-sucedidas, uma vez que propõem uma parceria de trabalho entre profissionais da educação especial e profissionais da educação comum. 

Nas últimas semanas, foram realizadas atividades com a Caixa Sensorial, envolvendo todos os alunos; atividades com massa de modelar e outras atividades artísticas; exploração do ambiente escolar; 




Escola Altina Teixeira - Projeto Autonomia

O trabalho com os alunos da Escola Altina Teixeira prioriza as atividades que desenvolvam a autonomia dos alunos dentro e fora da sala de aula. Iniciamos as atividades do projeto com atividades básicas, como: postura na cadeira, sentar e levantar-se sozinha, ir ao banheiro, abrir e fechar portas, cuidar-se no pátio, etc. Realizamos também atividades com o computador, desenvolvendo habilidades com o mouse, posicionamento, utilização do teclado, tudo através de jogos e brincadeiras. 


O olhar para apessoa com deficiência pode prejudicar sua auto-estima e infantilizar o indivíduo, ou,  fazê-lo se sentir capaz de realizar as atividades diárias. Muitas vezes, não lhes permitimos fazer muitas coisas que são capazes de fazer e que são necessárias para o seu desenvolvimento. Esta super proteção pode ser mais nociva do que a própria deficiência, pois cria uma dependência impedindo que o indivíduo se constitua enquanto sujeito.



Elaboração do Calendário - Escola Augusto Ruschi

Esta semana, na Escola Augusto Ruschi, finalizamos a elaboração de um calendário para a nossa Sala de Recursos. Partindo da avaliação dos alunos, percebi que necessitávamos trabalhar a organização temporal. O calendário foi quase todo elaborado pelos alunos, todas as fichas, os desenhos e as colagens. Eu apenas finalizei a organização e auxiliei na fixação na parede. Todos os dias atualizamos junto aos alunos o dia do mês, da semana, o ano, a estação e o tempo.


segunda-feira, 28 de março de 2016

2ª Semana Municipal de Conscientização sobre o Autismo



EMEI Luizinho de Grandi - Confecção de material para acessibilidade

Estamos confeccionando materiais para orientação e mobilidade do aluno com deficiência visual na educação infantil. Será colado próximo das portas da escola estas flores com diferentes texturas, para que o aluno possa se locomover tateando a parede e sabendo cada ambiente em que está chegando. Como ele também tem deficiência física, com dificuldade ao caminhar, ainda não utilizamos bengala.

Escola Augusto Ruschi - Iniciando a produção de Jogos

Esta semana iniciamos a produção de jogos, seguindo nosso projeto. Utilizamos como tema as estações do ano, pois nosso planejamento para esta quinzena tem tem o objetivo de trabalhar as noções temporais. Depois de retomarmos os meses do ano com a utilização de um vídeo, cada aluno produziu seu jogo, um quebra-cabeças/sequência lógica sobre as estações do ano. Após a produção, os alunos irão levar seu jogo para sala de aula e mostrar aos colegas, que poderão utilizar também o jogo em sala com a professora. Iremos registrar e mostra aqui!


segunda-feira, 21 de março de 2016

Avaliação

Ao iniciar o ano letivo, após a entrevista com os pais, iniciamos o período de avaliação dos alunos. Aqueles que já eram atendidos no AEE, como no caso dos meus alunos do Augusto Ruschi, passam por uma breve avaliação a fim de verificar a sua aprendizagem e possíveis alterações no Plano de AEE.

Já os alunos novos, como no caso das escolas do município, Altina Teixeira e Luizinho de Grandi, é preciso uma avaliação mais detalhada e minuciosa, a fim de diagnosticar a situação de aprendizagem e posteriormente elaborar o Plano de AEE dos alunos.

Utilizo materiais lúdicos e algumas testagens, como as Provas de Piaget.






quinta-feira, 10 de março de 2016

Projeto de AEE - EMEI Luizinho de Grandi - 2016

PROJETO/ PLANO DE AÇÃO
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – E.M.E.I. LUIZINHO DE GRANDI - 2016

Bárbara Gai Zanini Panta (Educadora Especial)

Tema: Deficiência Visual e Educação Infantil: A importância da estimulação essencial e acessibilidade na escola.

OBJETIVOS GERAIS

·         Oferecer o Atendimento Educacional Especializado a serviço da Educação Especial na escola de modo a complementar e/ou suplementar a formação do estudante conforme a Política de Educação Especial, na Perspectiva Inclusiva SEESP/MEC; 01/2008;

·         Realizar diagnóstico pedagógico assim como manter uma avaliação contínua de todo o processo de desenvolvimento do estudante.

·         Utilizar atividades lúdicas como alternativa metodológica no desenvolvimento de habilidades primárias;


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·         Valorizar as características pessoais positivas  e potencialidades do estudante;
·         Trabalhar a autoestima do estudante, com vista a um reflexo na sua aprendizagem;
·         Eliminar barreiras físicas que impeçam o livre acesso do estudante a todos os ambientes da escola;
·         Auxiliar no processo de acessibilidade através da produção de materiais para a localização e locomoção;
·         Utilizar brincadeiras e jogos adaptados às suas necessidades buscando o  desenvolvimento global do estudante;
·         Buscar o envolvimento da família do estudante com o atendimento e com a escola;
·         Realizar um trabalho multidisciplinar envolvendo a professora de sala de aula, monitora, e outros profissionais que auxiliam no processo de desenvolvimento do estudante.

JUSTIFICATIVA

            O projeto elaborado para o Atendimento Educacional Especializado para este ano na Escola Luizinho de Grandi foi pensado a partir da inclusão de um menino com deficiência visual que frequenta uma turma de pré-escola. O estudante já passou por um processo de adaptação à escola e agora necessita de um olhar voltado ao seu desenvolvimento enquanto indivíduo e também para a sua aprendizagem.
            De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), a educação especial como modalidade de ensino tem o papel de disponibilizar os serviços e recursos próprios deste atendimento. Partindo deste princípio, pensamos a elaboração deste tema de acordo com os objetivos da modalidade de Educação Especial e do Atendimento Educacional Especializado.

O atendimento educacional especializado identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos estudantes, considerando as suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos estudantes com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. (SEESP/MEC, 2008)

Para se integrar na escola e comunidade, a criança com deficiência visual, como qualquer outra pessoa, precisa interagir, através de pessoas e objetos, desempenhando atividades básicas de rotina, locais e externas, fundamentais para a inserção no meio social, com autonomia.
Esse processo de interação se inicia nos primeiros anos de vida da criança, assim como os conceitos básicos que são construídos, esquema corporal, lateralidade, orientação espacial e temporal são imprescindíveis para a construção da autoestima da criança, e a falta da mesma acarretará uma dificuldade no ajustamento á situação escolar.
Principalmente as crianças com cegueira congênita, não conservam imagens visuais para o uso na aprendizagem, e então é preciso uma reorganização perceptiva, onde os outros sentidos são acionados para tentar suprir as dificuldades acarretadas pela falta de visão. Em todos esses graus de deficiência visual deve-se levar em conta o papel da estimulação essencial.
Segundo Barraga (1976), sem levar em conta a cegueira congênita, a capacidade de visão não é inata, depende de habilidades desenvolvidas em cada estágio do desenvolvimento, com a estimulação da visão residual. No caso dos portadores de cegueira congênita, os sentidos como o tato  e a audição devem ser estimulados, ignorando qualquer potencial de visão.
Tendo em conta o sentido que a visão fornece, por volta de 80% da informação, se conclui a importância da estimulação dos outros sentidos no deficiente visual.  Os órgãos dos sentidos revelam-se cruciais para o conhecimento do meio que nos envolve e a falha na estimulação da criança interfere no processo do desenvolvimento global.
A dificuldade na mobilidade pode representar uma restrição causada pela falta de visão, por isso é de extrema importância que exista um acompanhamento adequado, que permita à pessoa com deficiência visual superar as suas dificuldades e exercer futuramente a sua autonomia, integridade física, assim como desempenho na aprendizagem e nas tarefas do seu próprio cotidiano.
Utilizando atividades lúdicas em grupo, que serão adaptadas e pensadas junto à professora de sala de aula regular, buscaremos o desenvolvimento da linguagem oral, corporal e expressiva assim como o avanço nas relações sócio afetivas, de cooperação e solidariedade e a constituição do sujeito como cidadão autônomo, inserido em seu contexto sociocultural.
A utilização dos jogos possibilitará incentivar a criatividade, imaginação e reflexão do estudante possibilitando a autodescoberta, autoestima e percepção de si e do outro. Com as atividades na sala de aula regular junto aos colegas, será estimulado o desenvolvimento das relações interpessoais, através do diálogo, do convívio, da escuta, da troca de experiências, da ajuda mútua e solidariedade.
Objetivos específicos e traçados individualmente serão desenvolvidos através das atividades diárias, tendo em vista a reorganização do esquema corporal, aprimoramento da coordenação motora, orientação espaço-temporal, equilíbrio e lateralidade.  
Considerando as particularidades do estudante, serão realizadas atividades que estimulem a autogestão da vida prática, visando à autonomia, noções de alimentação, higiene, vestuário, entre outras necessidades pessoais e o estímulo da comunicação a fim de desenvolver a linguagem oral, compreensiva e expressiva.


REFERENCIAL

      Nas atividades com jogo, é possível desenvolver uma melhor comunicação, respeito pelo outro e a melhor aceitação de restrições ou regras coletivas, além de autonomia pessoal. Segundo Almeida (2008), a concepção sobre o desenvolvimento do indivíduo foi se modificando ao longo da história, o mesmo está inserido em um meio onde recebe as informações, assimila e as transforma.
Portanto, o seu desenvolvimento cognitivo resulta da sua interação com o meio social em que vive, estruturando esquemas e reconstruindo conceitos dos objetos sob os quais interage. O jogo entra, então, como uma maneira de construção social, pois está ligado ao contexto social em que o estudante vive, e, assim, os jogos revelam a cultura de uma sociedade.
Vygotsky (1998) afirma que o jogo é um fator muito importante do desenvolvimento e mostra o significado da mudança que ocorre no desenvolvimento do próprio jogo, com a predominância de situações imaginárias, para a predominância de regras. 
Enfrentando os desafios do jogo, o estudante utiliza recursos cognitivos parecidos com os que são exigidos para a solução de problemas da sua vida diária e de situações de aprendizagem em sala de aula.
Estas atividades lúdicas envolveram aspectos motores, psicomotores, cognitivos e afetivos, além do desenvolvimento da percepção visual, tátil, discriminação de cores e formas, noção espaço-temporal, lateralidade, dentre outros aspectos do desenvolvimento global.
Segundo Winnicott (1975), é utilizando a criatividade que acontece realmente a percepção, que se assimila o conhecimento. O jogo possibilita que o estudante utilize a sua capacidade de criar, de experimentar diferentes processos de pensamento, proporcionando esse processo de experimentação.
A deficiência visual torna impossível o reconhecimento do mundo através de imagens visuais. Por isso, A criança cega é muito dependente do tato, ficando difícil projetar imagens mentais além das coisas que estão ao seu alcance. Além disso, a falta da visão impõe uma maior dificuldade na percepção do próprio corpo, que se mistura com as roupas, cobertas e móveis. O bebê cego não conta com a visão para fazer a distinção fundamental entre seu eu anatômico e todos os objetos do ambiente ao seu redor.
A primeira fase do desenvolvimento tátil é a consciência das qualidades táteis dos objetos. O sentido do tato começa com a atenção prestada a texturas, temperaturas, superfícies vibráteis e diferentes consistências. Pelo movimento das mãos, as crianças cegas se dão conta das texturas, da presença de materiais, e das inconsistências das substâncias. Também, através do movimento das mãos, as crianças cegas podem apreender os contornos, tamanhos e pesos.
Fraiberg (1977) destaca a importância do ambiente familiar e da atitude dos pais no desenvolvimento das potencialidades do deficiente visual. Quanto mais os pais aprenderem sobre a criança, mais a poderão ajudar. Como acontece com todos os pais, a mãe e o pai de uma criança cega querem que tudo o que acontece ao seu filho desenvolva a autoconfiança e a independência. Querem que ele coma, ande, se vista, brinque com outras crianças, vá à escola e tenha uma vida social como todas as outras. Isso se torna muito difícil quando os pais não entendem que a superproteção impedirá esta evolução da criança.
Para Fraiberg (1977), é fundamental a criação de espaços suficientemente motivadores que inspirem confiança e desenvolvam o gosto pela atividade motora. Com capacidade de se locomover, de se comunicar, e de realizar todas as atividades que qualquer pessoa necessita, o deficiente visual conquistará sua cidadania e sua inclusão total na sociedade. E, consequentemente, poderá desenvolver todas as suas potencialidades cognitivas que, muitas vezes, se torna perdida pelo simples fato de não ter sido corretamente estimulada e incentivada.

Com o intuito de realizar uma avaliação e acompanhamento contínuo do processo de aprendizagem dos estudantes, utilizaremos como mais um recurso tecnológico a publicação periódica das atividades no Blog do AEE (http://aeebarbara.blogspot.com.br/)



CRONOGRAMA


Ações a serem realizadas
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Construção do Projeto/Plano de Ação
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Reuniões com a equipe diretiva e familiares
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Aplicabilidade e publicação: Blog
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Plano de AEE individual do estudante
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Ajuste




Avaliação



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. MEC/SEESP, 2010

BRUNO, M.G.B. O desenvolvimento integral do portador de deficiência visual. Da integração precoce a integração escolar. São Paulo-S.P. Newswork, 1993.

COLL, Cesar; PALACIOS, Jesus e MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento psicológico e educação - Transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. 2ª edição, Porto Alegre: Ed. Artmed, 2004.


PIAGET, J. A Formação do símbolo na criança: imitação jogo e sonho, imagem e representação. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.

_____. Psicologia e pedagogia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1996.

_____. Pensamento e linguagem. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1998.

WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago. 1975.